Tentando apelar para o "eu nem queria mesmo".
(só que eu queria, sim)
sexta-feira, março 19, 2010
quinta-feira, março 18, 2010
Fazendo troça com a dor.
Eu numa fossa fenomenal, naquela fase do onde foi que eu errei, naquela fase das mil lembranças, e o que é que eu faço? O que eu faço, minha gente? Ouço músicas que me trazem mais lembranças, aquelas bem ao estilo "se mata". Gravei um CD, minha gente, um CD com músicas ao estilo "Creep", do Radiohead. "I wish I was special/ u so very special/ But I'm a creeeeeeeeeeeeep /I'm a weirdoooooooooooo/ What the hell am I doing here?/ I don't belong here". Pra quem não sabe inglês, o eu-lírico basicamente se auto-esculhamba, se acha um verme, um esquisito. E eu coloquei no volume máximo no meu carro e vim pro trabalho cantando loucamente. Legal, né, como as pessoas se valorizam?
Mas eu me sinto exagerada. Se é pra sofrer, vamo sofrer. Quero alugar um filme bem triste para chorar horrores, todas as lágrimas que puder. Quero passar um tempo curtindo a fossa, ouvindo todas as músicas que me fazem lembrar, lembrar, lembrar.
É que eu sou louca? É que eu sou masoquista? Não descarto nenhuma das duas possibilidades. Mas eu acho que a gente tem que aproveitar todos os momentos, até os de fossa. Eu sempre saio mais forte depois, ainda que por enquanto eu não acredite muito nessa possibilidade e me sinta a creep, a weirdo.
Sempre que se leva um "não", sempre que se é magoada, sempre que lhe querem fazer acreditar que você não é nem nunca foi especial, você logo acredita. Você não quer se lembrar das vezes que ele te disse não, das vezes que ele te deixou esperando, das palavras duras dele. Nem muito menos da parte em que ele te dispensou sem nem mesmo olhar dentro dos seus olhos.
Você se lembra dos carinhos, das besteiras, das palavras de amor trocadas, das juras melosas de gente apaixonada, das poesias que você mandou, das poesias que você fez e mandou, de como você achava que ele combinava com você, de como ele era compreensivo e gentil. Mesmo que todos os seus amigos e parentes te mostrem todos os fatos e queiram te convencer de que ele não era tão bom assim. Você não consegue, você pensa com carinho.
É como se você estivesse com um terreno limpo dentro de si. Aí vem alguém e traz coisas para contruir nesse terreno. Te dá tijolo, te dá cimento. E você vai construindo, construindo. E, embora faltem muitas coisas pra terminar a casa, você já tem todo o projeto bem desenhadinho, você sabe como vai construir, onde vai ser o quarto, a sala de estar... Aí de repente a pessoa que te ajudava a construir some e te deixa lá com aquela obra inacabada e, agora, inútil. Aí você tem que destruir tudo, limpar o terreno todo de novo. E tinha dado tanto trabalhar pra demolir a construção anterior. Você tinha tanta fé de que agora tinha encontrado o projeto certo para o seu abrigo. Mas nem tinha, então dá-lhe trabalho de novo. Lá vai você arregaçar as mangas, pedir a ajuda dos tratores alheios pra destruir de novo aquela obra, limpar tudinho até ter material pra construir um projeto novo.
Mas, o mundo é grande, minha gente. Tem muita possibilidade por aí para se ser feliz. Tem muita gente com material sobrando pra te ajudar a construir tudo de novo, dentro de você. Tenho fé de que vou passar da fase "ele vai voltar" e "I'm a creep" para a "tenha fé em Deus, tenha fé na vida".
Mas por enquanto, enquanto a ferida é tão recente, enquanto as lágrimas jorram como na cachoeira do açude do Capão, "tire o seu piercing do caminho que eu quero passar, quero passar com a minha dor", como diria Zeca Baleiro.
terça-feira, março 16, 2010
Sobre os defeitos
Sim, eu tenho noção dos meus defeitos, mas nem sempre consigo deixar de errar, mesmo tendo conhecimento deles. É por isso que se chamam defeitos. E eu tento, juro que tento mudar. Lembram da poesia que postei aqui?
"Mudo, mudo, mudo, mudo.
Mas às vezes não quero.
Quero, quero, quero, quero.
Mas às vezes não mudo."
Pois é, é assim. E eu só peço um pouquinho de tolerância. É que eu sou uma pessoa insegura e imperfeita. Mas eu tento, gente, mudar. Só preciso de um tiquinho de ajuda.
"Mudo, mudo, mudo, mudo.
Mas às vezes não quero.
Quero, quero, quero, quero.
Mas às vezes não mudo."
Pois é, é assim. E eu só peço um pouquinho de tolerância. É que eu sou uma pessoa insegura e imperfeita. Mas eu tento, gente, mudar. Só preciso de um tiquinho de ajuda.
terça-feira, março 09, 2010
Ao homem
Aproveitando o momento Chico Xavier, gostaria de postar aqui duas poesias belas e muito bem escritas. A primeira escrita por Augusto dos Anjos enquanto vivo. A segunda escrita por Augusto dos Anjos através do médium Chico Xavier. Profundidade incontestável. Difícil para Chico, jovem na época (pois a poesia encontra-se no primeiro livro psicografado por ele, "Parnaso de além túmulo"), homem simples e de pouca escolaridade, entender as complexas palavras características do célebre poeta. Fantásticas poesias. Como não crer na imortalidade da alma?
Versos Íntimos
Augusto dos Anjos
"Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!"
Ao homem
Augusto dos Anjos (Chico Xavier)
"Tu não és força nêurica somente,
Movimentando células de argila,
Lama de sangue e cal que se aniquila
Nos abismos do nada eternamente;
És mais, és muito mais, és a cintila
Do Céu, alma da luz resplandecente,
que um mistério implacável e inclemente
Amortalhou na carne atra e intranqüila.
Apesar das verdades fisiológicas,
Reflexas das ações psicológicas,
Nas células primervas da existência,
És um ser imortal e responsável
Que tens a liberdade incontestável
E as lições da verdade na consciência."
Versos Íntimos
Augusto dos Anjos
"Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!"
Ao homem
Augusto dos Anjos (Chico Xavier)
"Tu não és força nêurica somente,
Movimentando células de argila,
Lama de sangue e cal que se aniquila
Nos abismos do nada eternamente;
És mais, és muito mais, és a cintila
Do Céu, alma da luz resplandecente,
que um mistério implacável e inclemente
Amortalhou na carne atra e intranqüila.
Apesar das verdades fisiológicas,
Reflexas das ações psicológicas,
Nas células primervas da existência,
És um ser imortal e responsável
Que tens a liberdade incontestável
E as lições da verdade na consciência."
Alma livre
Bom, Chico Xavier faria 100 anos no próximo dia 2 de abril. E estou envolta em preparativos de um evento sobre vida e obra do médium mineiro. Escrevendo uma peça sobre isso, estudando um pouco a obra dele, estudando um pouco para convidar os meios de comunicação e as pessoas em geral a fazerem parte de um verdadeiro banquete espiritual. É assim que me sinto cada vez que me envolvo no preparo de eventos deste porte.
Indescritível a sensação de paz de espírito que experimentamos quando entramos no palco de um evento assim e mesmo quando participamos da atmosfera boa que nos envolve. Aí eu esqueço das preocupações, das reclamações, das insatisfações. Tudo é tão pequeno diante da realidade que nos aguarda e que nós construímos pouco a pouco a cada encarnação.
Nessas pesquisas me deparo com essa poesia de Cruz e Souza, psicografada por Chico Xavier. "Alma livre". É assim que quero me sentir: alma livre. Libertar-me de sentimentos mesquinhos, egoístas. Da visão pequena, estreita que experimento. Ver a aurora depois da noite escura. Não nos iludamos, ainda vivemos na noite escura. Mas quando libertarmo-nos, nem consigo imaginar a tamanha beleza da aurora.
Alma livre
Cruz e Souza (Chico Xavier)
"Um soluço divino de alegria
Percorre a todo Espírito liberto
Das pesadas cadeias do deserto,
Desse mundo de sombra e de agonia.
A alma livre contempla o novo dia,
Longe das dores do passado incerto,
Mergulhada no esplêndido concerto
De outros mundos, que a luz acaricia!
Alma liberta, redimida e pura,
A aurora vê, depois da noite escura,
Numa visão mirífica, suprema.
Penetra o mundo da imortalidade,
Entre canções de luz e liberdade,
Forçando as portas da Beleza Eterna."
Indescritível a sensação de paz de espírito que experimentamos quando entramos no palco de um evento assim e mesmo quando participamos da atmosfera boa que nos envolve. Aí eu esqueço das preocupações, das reclamações, das insatisfações. Tudo é tão pequeno diante da realidade que nos aguarda e que nós construímos pouco a pouco a cada encarnação.
Nessas pesquisas me deparo com essa poesia de Cruz e Souza, psicografada por Chico Xavier. "Alma livre". É assim que quero me sentir: alma livre. Libertar-me de sentimentos mesquinhos, egoístas. Da visão pequena, estreita que experimento. Ver a aurora depois da noite escura. Não nos iludamos, ainda vivemos na noite escura. Mas quando libertarmo-nos, nem consigo imaginar a tamanha beleza da aurora.
Alma livre
Cruz e Souza (Chico Xavier)
"Um soluço divino de alegria
Percorre a todo Espírito liberto
Das pesadas cadeias do deserto,
Desse mundo de sombra e de agonia.
A alma livre contempla o novo dia,
Longe das dores do passado incerto,
Mergulhada no esplêndido concerto
De outros mundos, que a luz acaricia!
Alma liberta, redimida e pura,
A aurora vê, depois da noite escura,
Numa visão mirífica, suprema.
Penetra o mundo da imortalidade,
Entre canções de luz e liberdade,
Forçando as portas da Beleza Eterna."
quarta-feira, março 03, 2010
terça-feira, março 02, 2010
Qualquer coisa aqui dentro.
Qualquer coisa de saudade,
Qualquer coisa de desejo,
Qualquer coisa de querer.
Qualquer coisa de loucura,
Qualquer coisa de voar,
Qualquer coisa de querer
ir ou ficar. Viver.
Qualquer coisa de sonhar,
Qualquer coisa de morrer.
E aos poucos renascer:
Novo, mas igual.
Igual, mas diferente.
Bem por aqui, por dentro de mim
Qualquer coisa pulsa.
Sem cessar.
Qualquer coisa de desejo,
Qualquer coisa de querer.
Qualquer coisa de loucura,
Qualquer coisa de voar,
Qualquer coisa de querer
ir ou ficar. Viver.
Qualquer coisa de sonhar,
Qualquer coisa de morrer.
E aos poucos renascer:
Novo, mas igual.
Igual, mas diferente.
Bem por aqui, por dentro de mim
Qualquer coisa pulsa.
Sem cessar.
O dono do estacionamento
Seu Martônio não sabia sorrir. Andava para lá e para cá naquele estacionamento dele. E explorava todo mundo. Os preços lá em cima. Seu Martônio era um velho ranzinza e não parecia agradar nem a Dona Gertrudes, a mulher dele. A Ger passava o dia sentada atrás do balcão, recebendo o dinheiro de quem estacionava ali. 5 reais a hora. E lotava. A Ger só sabia era reclamar, dizia seu Martônio. E saía bodejando qualquer coisa ininteligível.
A única coisa que fazia o velho sorrir eram os filhos. Ah, que Quinzim estava que era um homão. E consertava qualquer coisa, sabia? Jonas estuda muito, mora no exterior, sabia? E apontava com o dedo cheio de artrite pro retratos em cima da mesa. Se seu Martônio queria aumentar o preço do aluguel mensal de uma vaga, que deveria ser pago religiosamente no dia 10 de cada mês, bastava puxar o assunto da filharada. Era a tática. "E os meninos, como é que vão?". Aí o homem mudava o semblante.
Mas parecia é que os "meninos" não estavam nem aí pro Martônio. Sei lá quem era a mãe deles. Dona Gertrudes é que não era. Cabelos vermelho-acaju bem compridos, as unhas postiças e a maquiagem pesada. Uns vinte anos mais nova que seu Martônio. O que não significa que ela era exatamente o que se pode chamar de jovem... Não estava nem aí pros "garotos". E nem poderia: eles nunca passavam por ali. Eles eram uma espécie de filhos-fantasma. Parecia que os anjinhos já tinham partido, porque eu mesma só conhecia era nas fotografias. E embora o velho falasse horrores dos feitos dos meninos, nunca tocava no assunto "visita". Ele parecia se contentar em saber que os filhos eram bem-sucedidos. Ou fantasiava.
Um dia fui pagar a mensalidade e estava lá um rapazinho até bem apessoado, uns 25 anos nos couros. Comia um sanduíche gigante bem devagarzinho e tomava uma coca-cola na garrafa de vidro. "Quer mais? A Ger faz um pudim...", era o seu Martônio quem ficava repetindo. Eu cheguei com o dinheiro e ele recebeu feliz (esqueci de dizer que o dinheiro também acalmava o homem que era uma beleza). Aí o velho me apresentou o filho. Era o Quinzim. Um "homão". "Consertava qualquer coisa, que esse curso de engenharia era uma beleza". O rapaz sorria constrangido. "Coma, meu filho, coma". Eu soltei algo como um "muito prazer" e tratei de sair com meu recibo. Era uma relação estranha. A Dona Ger olhava, meio que penalizada com a abobalhação do marido.
Eu vi quando o menino atravessou a rua, ainda meio constragido, parecendo não querer voltar mais. E vi seu Martônio no comecinho da noite, sentado no banquinho velho, olhando pra rua. Perdido. Meio sandubão repousava ainda em cima do balcão, a garrafa de coca-cola vazia ao lado. Uma mosca se interessava pelos restos. A Ger digitava alguma coisa no computador. E o silêncio do seu Martônio. Passei ligeiro do lado. O velho acordou do transe. Reclamou do cansaço e saiu por aí, bodejando. Foi abrir o portão falando uns impropérios pra Gertrudes.
É que a raiva muitas vezes é só um escudo para se proteger de uma solidão sem fim. Só que de qualquer jeito dói.
segunda-feira, março 01, 2010
Chegou março
E, aliás, começou março.
Março: 2 parcelas do IPVA pra pagar, começar a reunir documentos para declarar imposto de renda, estudar muita coisa, pagar muitas contas (a perder de vista...), cobrar coisas, vender coisas.
Março: 4 meses de namoro, férias do Dudu (aguentem a invejinha do ócio dele), aulas dos amigos a pleno vapor, 3 meses para minhas próprias férias, editar bastante, comer menos (sempre isso), fazer jus à parcela da academia, escrever, escrever, escrever. Preparar aulas, organizar um quarto onde nem eu me acho, ler livros, milhares. "O amor nos tempos do cólera", emprestado por uma amiga do curso de alemão. "O Evangelho segundo o Espiritismo" sempre, para me dar paz. "Chatô: o rei do Brasil", um livro usado que ganhei há anos e nunca consegui ler todo. "O Mundo de Sofia", da Alana. Uns contos de Chrles Perrault, gentilmente presenteados pela Si no meu aniversário. Umas apostilas, uns livros de alemão.
Março: sem perder tempo com o que não vale à pena. Cortei fazenda virtual, diminuí visitas ao orkut. Essas coisas ampliam nosso tempo perdido. Chega de joguinhos. Ver amigos que há muito não vejo. Conversar. Deixar de adiar encontros e organizar um tempo para tudo. Dançar mais. Ver filmes. Não esquecer esse espaço, que treina minha escrita e funciona como uma catarse. Amar. Viver. Cantar. Sim, tenho que escrever para lembrar, porque às vezes eu esqueço.
Olá, 1º de março de 2010. Chegou cedo?! Que você renda boas lembranças, porque um março nunca é igual a outro.
Metade
Não queria mais postar aqui textos que não fossem meus, mas esse é tão inteiramente direcionado para o que penso e com o momento, que é impossível não compartilhá-lo aqui. E "que as palavras que eu falo/ sejam apenas respeitadas, como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos".
"Que a força do medo que eu tenho,
não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo o que acredito
não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito,
mas a outra metade é silêncio...
Que a música que eu ouço ao longe,
seja linda, ainda que triste...
Que a mulher que eu amo
seja para sempre amada
mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida,
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece
e nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas,
como a única coisa que resta
a um homem inundado de sentimentos.
Porque metade de mim é o que ouço,
mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz
que eu mereço.
E que essa tensão
que me corrói por dentro
seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso,
mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo
se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto,
um doce sorriso,
que me lembro ter dado na infância.
Porque metade de mim
é a lembrança do que fui,
a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso
mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio
me fale cada vez mais.
Porque metade de mim
é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta,
mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade
para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor,
e a outra metade...
também"
Ferreira Gullar
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