Já me disseram que eu sou tímida e já me acharam expansiva. E já fui “a popular” e “a tímida” e ainda “a sorridente” e “a fechada”. E já fui muitíssimo simpática e muitíssimo antipática. E fui explosiva e calma.
Já me disseram que sou feia, já me disseram que eu sou linda. Já me disseram “você tá gorda!” e também “Como emagreceu!” e ainda “Cadê a dieta?”. E já acreditei neles e desacreditei depois.
Já me apaixonei perdidamente e já desapaixonei. Já ri, ri muito, morri de rir. E já chorei, chorei muito, mas não a ponto de morrer. E tive amores e alegrias. E dores daquelas que vc acha que nunca vão acabar (mas um dia acabam...e você vê q nem doeu tanto assim). Já sofri e fiz sofrer. Chorei e fiz chorar. Ri e fiz rir. Gargalhei e fiz gargalhar.
Já achei que tinha muitos amigos...e depois desachei. E fiz amigos fácil fácil. E também já demorei assim um tantão pra achar um amigo. Já confiei muito muito e depois me arrependi. E confiei muito muito e não pude me arrepender.
Já valeu a pena esperar. Já perdi tempo esperando. Já cansei de esperar e já tive que esperar mesmo sem querer.
E disse e depois me contradisse.
E me senti só. E me senti bem. E me senti mal. E fui triste. E fui feliz. E fui muito feliz. E fui feliz de gritar.
E já gritei muito. De doer a garganta e os ouvidos. E já falei baixo, muito baixo...quase que só pra mim.
E cantei e dancei e pulei.
E sei que ainda vou andar, andar muito. E cantar e pular e dançar, trabalhar, estudar, falar. E ter mais alegrias e mais tristezas. Mais vitórias e derrotas. Mais amigos. Menos amigos.
E mesmo assim quero conseguir ver a beleza da vida.
E tocar nas alegrias intocáveis.
E narrar as aventuras inenarráveis.
E sorrir nas adversidades.
E chorar quando der vontade.
E amar incondicionalmente.
E cantar absurdamente.
E acreditar nos sonhos inacreditáveis.
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