Escrevi esse texto no ano novo de 2014. Estava amando, estava viajando, estava feliz. 2015 não está tão bonito. Mas que pueril é ler a esperança que a felicidade proporciona.
"Um ciclo se fecha e outro se abre. Um que ano morre e outro
que nasce. Clichês repetidos a cada ano, a cada aniversário, a cada queima de
fogos, a cada Natal em família. Uma porta se fecha e outra se abre. Esqueça o
velho, comemore o novo, é o que dizem. E nem é assim que 2014 se despede de
mim. Um ano rápido, ligeirinho, piscante. Eu acordei, ele nasceu, eu pisquei
ele se foi. 2014 foi-se com copas,
futebóis, eleições, decepções, cidades caóticas e novas, horas perdidas em
engarrafamentos e buzinas raivosas (e alguns caminhos perdidos aqui e acolá
porque sou assim desorientadinha). Foi-se com trabalho, muito trabalho, com
mudanças, com locuções, com ligações, com gravadores, fones de ouvido e
microfones. Foi-se com amigos novos, amizades
renovadas, mulheres “na área”, segredinhos, risadas, músicas, nuvens,
passatempos, correrias. Foi-se com quilos e cuidados, trazendo saúde. Foi-se
com amor de irmão e de amigo que se modifica e fica por aí se exibindo e me
chamando de besta (porque nunca morre). E ainda é com sonhos que se realizam,
com pé na estrada, com muito “Prost”, com muita caminhada, sorrisos, com
descobertas, maravilhas, iguarias, paisagens e lembranças. Com parcerias, com
abraços, com beijinhos, com carinhos sem ter fim. Então, 2014, não se despeça
assim tão rápido. Abrace longamente 2015 e dê alguns conselhos. Que seja bom,
que seja leve, que assim seja".
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